Simplesmente:
E nem vou falar do tempo
Eu não vou dizer nada
Além do que estou dizendo
[...]
Mas só do que eu digo agora
Eu não vou falar
De novo o que eu falei
Eu não vou falar
De mim nem de ninguém
Eu não vou falar
De coisas que eu não sei
E nem vou falar
Do que eu conheço bem
Eu não vou contar uma história
E nem vou dar explicação
Eu não vou falar de flores
E nem da televisão
Eu não vou falar de nada…
Pois é…
SILÊNCIO
O não dizer.
A arte de calar.
Ah…
Sabedoria é falar pouco, bem e sem falar mal de ninguém.
Saber a hora certa e precisa de calar-se é ainda mais importante, uma vez que…
Muitas vezes o não falar
É dizer tudo.
Por favor, não me entendam mal.
Como tudo na vida, o
SILÊNCIO
É relativo.
Passível de várias e diversas interpretações, rodeios e floreios.
Omissão, manipulação, tortura, chantagem, rancor, zombaria, desprezo.
Pensem… Como o
SILÊNCIO
Pode doer às vezes.
É uma grande forma de poder.
Por outro lado
Também pode ser… Conciliador.
Solidário, pesaroso, simpático, tolerante, confidente, questionador.
Sinal de perdão, pesar, empatia e até mesmo… Amor.
Respeito.
Um minuto de
SILÊNCIO
O fato é:
Tem vezes que finalmente percebemos:
“Palavras não são atos.”
Muitas vezes é no que não dizemos que está aquilo que realmente nos representa.
Presença ou ausência?
Vazio ou cheio?
Verdade ou consequência?
Início, fim ou meio?
Interessa?
Sinceramente, eu não sei.
Mas quando o Universo explode e nos alaga o peito, tranbordando os olhos de forma absolutamente incontrolável e incessante compreendemos que…
O resto é…
SILÊNCIO.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluircada dia q leio as suas
ResponderExcluiremoções eu me supreendo mais
cm a capacidade de envolver as
palavras, parabens Ana!!